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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O forte


De que me adianta ser forte?
Quando minha sede de poder me torna cego e sozinho...
De que me vale esses punhos cerrados?
Não tenho mais por quem lutar...
Todos aqueles que me amavam e lutavam por mim, receberam socos e safanões

Em meus olhos carrego o ódio
Estou trancado no desespero criado por minha mente perturbada
Me encontro caido no cacino da vida ao lado de minhas companias diárias
Um cigarro barato e uma bebida qualquer

Queria ser um lorde
Mais minhas atitudes me fazem de barbaro
Queria ser o herói
Mais as drogas e minhas confusões me fazem de vilão diante daqueles que eu deveria salvar

Quando despertei de minha ira sem causa
Percebi que em vez de lobos
Apunhalei os cordeiros
E o que me resta agora
É dar um trago nesse companheiro indiferente
E mergulhar em minhas lagrimas de sangue e despreso
Equanto dou o ultimo gole dessa bebida sem nome
Que me corroe o espaço vazio de um coração que não mais me pertence





"Esse texto é dedicado a um amigo que eu acredito que um dia vai voltar a ser o Alexandre que eu conheci a tempos atraz, cortez, controlador da propria ira, um homem de verdade e não um barbaro."

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