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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Esfaqueie

E se eu me descontrolar?
Não mais saber o que falar ou o que pensar... o que você faria?
E se me corta-se a própria face com a faca que está em sua mão... como reagiria?

Não importa
Tudo o que vivemos são escolhas
Boas ou ruins
Tudo é apenas resposta a todas as perguntas e ações que tomamos para si
Não a como fugir ou fingir
Ninguém está liberto de ser atingido pelo tal destino
Ou ao próprio inevitável
Você e eu viemos do mesmo lugar
Vivemos assim, pois pensamos assim

Mais e se eu perdesse todas as respostas?
Se todas aquelas perguntas chatas não tivessem todas aquelas respostas vazias
Que todos são programados a usar?
E se eu deixa-se de acreditar em tudo
Simplesmente assim
Ser vazio de mentiras mais inteiramente real em mim
Completo com minhas idéias
Satisfeito com meus conceitos
Como um mundo inteiro de fantoches reagiria a verdade diante de sua face?
Como as marionetes dançariam conforme um silêncio sublime?

Sou um boneco inútil aqui...
Pois não tenho cordas que prendam e me obrigam a fazer o que a pessoa oculta manda
Já sei caminhar com meus pés
Nada mais me prende
Alem de seus lindos olhos
Então me esfaqueie!
Tome para si uma vida livre que já te pertence
Tome para si um coração acelerado e alado
Deixe-o livre dessas grades deprimentes
Arranque-o e o deixe partir em um vôo
Quem sabe assim, me encontro e me satisfaço com as nuvens brancas desde céu cinzento




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